quinta-feira, 19 de maio de 2016

Onze maneiras de pais e filhos aprenderem juntos

1 Leitura conjunta. Você pode ter lido diversas vezes o mesmo livro, mas ao ler com o seu filho, pode ter uma visão diferente e até mais correta da história. Ele, por sua vez, pode compartilhar com você o entendimento de um novo mundo.

2 Estudar junto. A lição de casa é sempre um sofrimento para qualquer criança, por isso, estude com o seu filho e incentive-o. Faça com que ele tenha novas descobertas e aproveite para melhorar o seu entendimento de matemática, gramática etc.

3 Visita a museus. Ir a museus é entrar de cabeça na história e aprender sempre um pouco mais. São lugares interessantes para se divertir e conhecer a história de uma forma diferente e dinâmica.

4 Vídeos no Youtube. Sim, ver vídeos na plataforma é super útil para complementar os estudos. Palestras são ótimas para entender sobre determinados assuntos, assim como vídeo aulas que são encontradas facilmente na internet e intensifica o conhecimento.

5 Assistir a documentários. Especialmente se você tem filhos mais velhos, essa é a melhor forma de conhecer um pouco mais sobre algumas culturas ou assuntos, pois o aprendizado é facilmente assimilado em filmes deste tipo.

6 Ir a saraus. Ao contrário do que se imagina, os saraus ainda são comuns em bibliotecas e centros culturais. Com poesias, leituras e música, esses eventos são ótimos para aprender de uma maneira descontraída.

7 Esporte em conjunto. Invista em alguma modalidade de esporte para fazer com o seu filho. Ele provavelmente terá mais facilidade e vai adorar te ajudar e aprender junto com você e opções de esportes não faltam: caminhada, futebol, basquete, entre outros.

8 Aulas de idiomas. Sempre quis fazer inglês e arranjava desculpas para fazer? Aproveite que o seu filho precisa treinar a língua e comece a estudar com ele, assim seu filho aprende, coloca em prática seu conhecimento e pode até te ensinar.

9 Cozinhar. Já imaginou se você e seu filho tirassem um tempo para cozinhar juntos? Esta atividade pode aproximar pais e filhos, pois é um tempo no qual a dedicação, o comprometimento e o carinho estão envolvidos.

10 Explorar coisas. Aproveite o tempo livre e saia em busca de coisas novas com os seus filhos: visite parques, praças ou lugares convencionais. Você vai se surpreender com as descobertas.

11 Artesanato. Faça artesanatos com o seu filho: pinturas, esculturas ou outras formas de arte. Além de aprender uma atividade manual juntos, vocês darão mais valor à reciclagem e a sustentabilidade.

Confira abaixo o vídeo da campanha idealizada pela BIC:

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Escolas mostram que é possível trabalhar com a singularidade dos alunos com e sem deficiência na sala de aula

"Não temos nenhum caso de inclusão e nem pessoal preparado para trabalhar com isso. Não é que recusemos esses alunos, mas falamos a verdade para os pais: não temos crianças com autismo ou síndrome de Down na escola e nem estrutura para esse atendimento por enquanto. Infelizmente não posso ajudá-la." A resposta, dada pela coordenadora pedagógica de um conceituado colégio localizado na zona sul da capital paulista à mãe de uma aluna, causa espanto dado o amplo aparato legal que assegura os direitos à educação das pessoas com deficiência.

Na consulta a outra renomada instituição, esta localizada na zona oeste da cidade, a atendente afirma que a escola (com cerca de mil alunos) tem um estudante com "deficiência neurológica", que é acompanhado por um especialista pago pelos pais. "Acho que o valor da mensalidade cobrado [para alunos com e sem deficiência] é o mesmo, mas não tenho certeza", diz a funcionária, que orienta que seja feita uma nova consulta para a obtenção de informações exatas a partir de julho, período de abertura de matrículas para 2017.

Resposta similar é dada pela atendente de outro reconhecido colégio também na zona oeste da capital, com mais de 20 anos de existência. "Nunca tivemos nenhum caso de inclusão, então não daria para saber quanto seria cobrado [de mensalidade]. Não sei dizer isso agora. Os alunos que vão ingressar no colégio fazem uma prova qualificatória. Para alunos com autismo, não sei como seria essa questão das provas, se ficaria a cargo dos pais decidir. O melhor é agendar uma visita. Estamos de braços abertos."

O simples pedido de dados sobre o processo de matrículas de alunos com deficiência sinaliza a postura de algumas escolas em relação à educação especial. O custo, especialmente no caso das particulares, é outro empecilho à inclusão, ao lado da falta de condições materiais e de recursos humanos que vigora em muitas instituições de ensino. Além das três escolas citadas acima, outras sete foram procuradas pela reportagem, que entrou em contato se identificando como mãe de uma aluna autista. Destas, duas ficaram de retornar a ligação, o que não ocorreu.

A boa notícia é que a outra metade da lista se mostrou apta e aberta a matricular estudantes com deficiência sem cobrar taxas extras para isso, como determinam as diretrizes do Ministério da Educação relacionadas à educação inclusiva e, mais recentemente, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/15).

Um deles foi o Colégio Sion, onde os alunos de educação especial pagam a mesma mensalidade que os demais, têm acesso a atividades e provas adaptadas na sala regular e frequentam salas de recursos multifuncionais no contraturno para a realização de atividades complementares e específicas. Apesar disso, a instituição não quis conceder entrevistas, assim como outras nove escolas particulares procuradas pela revista Educação.

Por todos

Estranhando a postura das escolas refratárias a falar amplamente sobre o tema, Marta Ghirello, diretora da Escola Aberta, localizada em Campinas (SP), dispara: "Temos de falar sobre isso, quanto mais falarmos de inclusão melhor para o ensino de todos". Atualmente, a pequena instituição privada atende 68 alunos, sendo sete deles portadores de deficiência em turmas de educação infantil e fundamental I. Além do impacto positivo que o tamanho da instituição e das turmas, com no máximo nove alunos, têm no trabalho cotidiano, a gestora afirma que o segredo para boas práticas é "enxergar todos os alunos como sendo de inclusão". "Cada um dos estudantes tem as suas diferenças, características e dificuldades, então todos precisam de uma atenção individual. Nesse sentido, todos são especiais e todos são vistos como ''normais''", diz.

A atenção às peculiaridades dos alunos e o apoio da coordenação são fatores destacados pela professora Thaís Valério, que trabalha na escola há dois anos dando aulas para o 3º e 4º anos. Graduada em pedagogia em 2011, ela teve uma disciplina sobre educação inclusiva na faculdade, mas nunca havia trabalhado com turmas de inclusão. "Aprendo muito mais na sala de aula, no dia a dia. Percebo que cada aluno é um indivíduo, então uma mesma atividade que dou para estudantes com a mesma deficiência pode não funcionar, os resultados vão ser diferentes."

A professora faz adaptações de conteúdos para seus três alunos com deficiência auditiva e intelectual (síndrome de Down e comprometimento neurológico). No processo, todos acompanham os mesmos temas propostos para a abordagem dos diferentes conteúdos. "Não mudo o assunto que estou trabalhando. Por exemplo, como parte da alfabetização, passo um caça-palavras sobre animais para os alunos fazerem. Para aqueles com deficiência, proponho a mesma atividade, mas, antes, mostro a palavra que eles vão ter de buscar entre as várias letrinhas", relata.

Os jogos didáticos e os materiais pedagógicos concretos também são os mesmos para todos. Segundo Thaís, explicar uma conta de adição com o auxílio das unidades do Material Dourado - desenvolvido por Maria Montessori para auxiliar o aprendizado do sistema de numeração decimal - colabora para a compreensão de toda a turma, não só dos portadores de deficiência. "Quando falo que dois mais dois é igual a quatro, mostrando isso com o Material Dourado, os alunos conseguem visualizar um cálculo numérico que é mais abstrato", explica.

Com todos

A importância da materialização de ideias abstratas no aprendizado de alunos com deficiência intelectual também é destacada por Marieth Lemes de Figueiredo, professora do 1º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Alzira Valladares, em Cuiabá (MT), que atende 20 alunos de educação especial. Lá, a docente, que também dá aulas em outra instituição, costuma trabalhar com materiais coloridos e táteis com alunos autistas. "Se eu for ensinar o uso da letra ''d'', eu levo um dado para o aluno autista manusear e enfatizo o som da primeira letra do nome do objeto. Também uso figuras para isso, mas os objetos trazem a palavra para o concreto", afirma. Ela destaca ainda a necessidade de paciência para o trabalho com esses estudantes, porque "nem sempre os avanços são percebidos em curto prazo".

Segundo Marieth, que também nunca havia trabalhado com alunos de educação especial antes, a escolha das atividades adaptadas tem base nas pesquisas e leituras sobre inclusão escolar que faz por conta própria e nas parcerias feitas com as professoras da sala de recursos multifuncionais - a escola tem uma profissional dessas para cada período. "As professoras da sala de recursos têm formação específica, então nos dão suporte no dia a dia. Se temos dúvidas e sugestões, vamos até elas ou até à coordenadora para trocar ideias."

As conversas também são feitas nas reuniões pedagógicas semanais, realizadas às segundas-feiras, e nos demais momentos de horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC). Nesses espaços, as docentes das salas regulares e da sala de recursos "colocam suas angústias e trocam experiências". As coordenadoras pedagógicas fazem levantamentos das dúvidas, dificuldades e necessidades com relação à inclusão, e, a partir disso, decidem temas a serem abordados em minicursos de formação oferecidos na própria instituição. "Daí buscamos parcerias para dar as palestras sobre assuntos específicos de inclusão. Muitas vezes os palestrantes são agentes de saúde que cuidam dos nossos alunos em centros especializados", diz Marieth.

Fátima Pedrosa, diretora da escola, orgulha-se do fato de "todos os profissionais estarem muito envolvidos no processo". "Eles trocam informações e sugestões de atividades de inclusão até na hora do almoço. Além disso, as experiências dos professores acabam auxiliando o planejamento da equipe gestora para fazer a inclusão na escola em geral e nas atividades abertas", conta.

Para todos

Em Taguatinga, na região administrativa do Distrito Federal, as propostas para a garantia de inclusão escolar de alunos surdos mobilizarm o poder legislativo, levando à criação da lei distrital nº 5.016, em janeiro de 2015. Entre outras coisas, o texto prevê a construção de escolas públicas bilíngues em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e português escrito. A partir disso, foi possível planejar a Escola Bilíngue Libras e Português Escrito da cidade, sexta instituição desse tipo no país. Hoje, a escola atende 340 alunos ouvintes e surdos, em turmas de dez estudantes, de educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e EJA. Para tanto, trabalha com mais de 30 professores especializados em ensino bilíngue.

Para Maristela Batista Bento, diretora da instituição e educadora de surdos há mais de 20 anos, a inclusão possibilitada em uma escola bilíngue é distinta. "Aqui a gente tem uma escola de pessoas que são fluentes em Libras, que é uma língua visual, e abrimos a porta para os outros estudantes [ouvintes] também. Isso é diferente de tudo o que vemos por aí. Essa é uma possibilidade de desenvolvimento pleno do surdo, que aqui é atendido desde a mais tenra idade em sua língua, a língua de sinais", diz a gestora.

Segundo especialistas, as escolas bilíngues partem da premissa de que o aluno surdo aprende e se desenvolve melhor em espaços onde todos se comunicam em sua língua natural. Como isso não é consenso entre os educadores, Maristela destaca a importância de sua instituição também ser aberta a alunos ouvintes, que têm aula de Libras dentro da grade regular. "Isso faz parte da proposta da escola, até para facilitar a comunicação entre todos eles em espaços de convivência, como no recreio. Ao conseguirem conversar com os ouvintes, os alunos surdos têm uma melhora muito grande na autoestima. Eles passam de um mundinho onde ninguém os compreendia para um outro universo", diz a diretora.

Professora da disciplina de matemática em Libras na instituição, Mônica Maria Rezende, que trabalha há 22 anos com a inclusão de surdos, relata que, quando trabalhava como intérprete em salas regulares, já teve de interromper professores durante as explicações. Segundo ela, muitos professores não atentam para o fato de que certos conteúdos têm de ser explicados de forma diferente para serem bem traduzidos em Libras. "Como professora de matemática, na minha sala bilíngue, uso pincel de várias cores para circular e sinalizar as operações. Tenho de mostrar bem qual é o seno e qual é o cosseno, para que os surdos visualizem os conceitos abstratos. Também vou até o caderno e tiro as dúvidas do aluno na mesa dele. É preciso uma relação mais próxima com o estudante para fazê-lo entender", relata a docente.


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Lições das escolas finlandesas para a educação brasileira

A Finlândia, nas últimas décadas, tem se destacado no cenário internacional quanto às suas práticas e investimento para o desenvolvimento do seu modelo educacional, que é uma das principais referências no mundo. O investimento contínuo parece que é uma das ações que impulsionam a educação finlandesa, mas não é só isso: há uma considerável diferença na abordagem educacional. Veja algumas lições que as escolas finlandesas podem oferecer as escolas brasileiras.

Valorização das diferentes metodologias como ponto de partida

Enquanto as abordagens mais tradicionalistas da educação buscam padronizar pessoas, métodos e processos, os paradigmas mais recentes focam em uma abordagem que prioriza justamente as diferenças. Mesmo que pareça óbvio que pessoas diferentes aprendem de forma diferentes e que a diversidade é importante para que o indivíduo seja valorizado desde a sua primeira experiência escolar. Nas escolas finlandesas, há um grande esforço para ensinar a partir de diferentes estilos de ensino-aprendizagem, focando mais no método e no processo do que no conteúdo em si.

Ampla valorização dos profissionais de educação

O professor não é muito valorizado no Brasil e em maior parte do mundo. Mas se a família é a primeira instituição social do indivíduo e a escola é a segunda e, se o professor é uma figura que irá passar boa parte da vida do estudante, apoiando e intermediando no seu processo de ensino-aprendizagem, este profissional precisa ser valorizado. Na Finlândia, o professor é um cargo de médio porte, se compararmos os salários. Mas é uma das carreiras mais populares, pois é um especialista, um profissional de ampla formação e grande respeito na sociedade. Possui um preparo exemplar e precisa além de ter a graduação, apresentar título de mestre. O professor tem carta branca, pois em sala de aula, o especialista é ele.

Igualdade e gratuidade – Educação como um direito do cidadão

Assim como em muitos países europeus, praticamente todo o ensino é gratuito e igual a todos – exceto em algumas poucas escolas particulares que há no país. O padrão de ensino é o mesmo para todas as escolas. Além disso, as escolas estão onde as crianças estão – o aluno frequenta a escola mais próxima da sua casa. Desta forma, as oportunidades são as mesmas para todos.

Investimento assertivo

No Brasil, a educação esbarra na burocracia, no repasse de verbas que não são distribuídas igualitariamente, nos impostos e na falta de recursos. Conforme documento elaborado pelo Senado brasileiro, 5,9% do PIB daquele país é destinado à educação. Parece pouco? Mas não é: com boas práticas e com investimento bem direcionado, estes “apenas” 5,9% colocaram a Finlândia no topo da qualidade em educação. Para os especialistas finlandeses, ter dinheiro não significa ter qualidade de ensino. O que gera um impacto positivo é a forma como o dinheiro é investido.

A tecnologia é um meio, não um fim

Muitos especialistas afirmam que as diferentes tecnologias que temos à disposição no processo de ensino aprendizagem é um complemento, uma forma de interagir com os conteúdos e pessoas. Parece que os educadores finlandeses também acreditam nisso: para eles, antes vem as relações, os conteúdos, o processo em si, e as tecnologias apenas apoiam tudo isso.

Reavaliação da carga horária

Quem disse que passar o dia todo na escola torna o aluno mais preparado? Não se trata de tempo, mas da qualidade da experiência durante a permanência na escola. O sistema educacional finlandês inicia quando a criança tem 7 anos. A educação básica é obrigatória. Antes disso, conforme os educadores finlandeses, é contraproducente. Lá, acredita-se que a criança tem o direito de ser criança e isso é garantido.

Métodos de avaliação diferenciados

Obviamente, pelo o que foi visto, os métodos avaliativos nem são a principal preocupação dos professores finlandeses. É interessante ressaltar que na Finlândia o professor tem a autonomia para avaliar como achar melhor, com base no que o aluno e seu grupo têm interesse em aprender. Não há provas. Os métodos e estratégias de aprendizagem são individualizados, e é com isso que o professor deve se preocupar.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Dicas para evitar que a internet distancie as pessoas

Atualmente vemos em todos os lugares pessoas de todas as idades conectadas em aplicativos e redes sociais o tempo todo. A era em que estamos é conhecida como era digital, onde as pessoas se comunicam através do celular ou computador, geralmente por meio de mensagens. É muito raro alguém ligar para o outro, visitar, encontrar e etc. O normal hoje em dia é apenas através da internet.

Os hábitos do passado estão cada dia mais extintos e cada vez mais cedo. A juventude de hoje em dia passou a ser mais distante, desconhecendo costumes básicos do passado, como visitar alguém, ligar para saber alguma notícia ou até para se comunicar. A internet resume e supre a necessidade em quase tudo de quase todas as pessoas. Até o trabalho passou a ser resolvido muitas vezes pela internet.

Por mais que ela seja positiva, possui pontos que podem ser prejudiciais, como, o afeto pelo próximo, sentimentos passam a ser desconhecidos, os vínculos são mais fracos, a importância ao próximo passa a ser relevante, a individualidade passa a ser excessiva, além de prejudicar o convívio, autoconfiança, a vida pessoal, social e até profissional.

Por causar esse problemas é importante estipular limites, seja para si próprio ou para filhos e pessoas próximas. Para algumas pessoas a internet ainda não supre esse tipo de ligação importante que se deve ter com o próximo, sendo assim há maneiras para prestar atenção e evitar que ela cause uma distância.

A internet é muito atrativa e essencial na vida de todos atualmente, até como elemento de estudos porém por ser uma ferramenta poderosa, pode também passar a ser um prejudicial em alguns casos.

Uma das dicas é estipular horários para a internet, não fique mais que o necessário conectado, ter um tempo de descanso é essencial.

Separe um tempo para a família, filhos, esposa ou marido, mãe e pai e etc.

Tire dias da semana para se reunir com amigos, passear e etc.

Tente não se limitar apenas as mensagens, tente manter o hábito de ligar para o próximo, saber se está bem ou apenas para jogar conversa fora.

Use seu tempo para outras atividades como cinema, teatro, leitura, academia, exercícios e etc.

Marque jantares e reuniões em sua casa ou na casa de amigos e família, isso ajudará a manter o vínculo deixando-os cada dia mais forte.

Combine com mais alguns amigos e familiares de ter a mesma atitude, assim estarão com na mesma sintonia em busca de algo em comum, fazendo com que um ajude o outro.

Essas são as dicas práticas, porém exigem boa vontade e paciência, até porque as pessoas preferem usar aplicativos para mensagens não só por economizar tempo mas por questões de custos também.

Por mais que exija um pouco de dedicação é bom segui-las, assim terá sempre companhia e bons contatos, além de manter sua vida social e pessoal sadia, não apenas desgastante e monótona.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Alunos iniciam Gincana SENAI / Bairro da Juventude 2016

Foi realizada no sábado, dia 16 de abril, a primeira etapa da Gincana SENAI / Bairro da Juventude 2016, envolvendo as turmas de aprendizagem industrial da parceria SENAI / Bairro da Juventude em Criciúma.

Realizada no Dia Estadual da Família na Escola, a primeira etapa da gincana proporcionou uma manhã de muito divertimento e interação entre pais, alunos e colaboradores.

Participaram aproximadamente 120 pais e alunos dos cursos de aprendizagem industrial em Eletricista de Manutenção Eletroeletrônica, Mecânico de Automóveis e Caminhões, Mecânico Geral, Padeiro e Confeiteiro, Programador de Computador.

As demais etapas serão realizadas nos meses de maio, junho e julho, quando serão conhecidas as grandes vencedoras da gincana em 2016, uma equipe dos estudantes do período matutino e uma equipe dos estudantes do período vespertino. As campeãs ganharão um prêmio cada.

Na "Apresentação da Família", após julgados os critérios estipulados - criatividade e desenvoltura -, a classificação foi:
1º Mecânico Geral 20 pontos;
2º Mecânico de Automóveis 17 pontos;
3º Padeiro 14 pontos;
4º Eletricista 13 pontos;
5º Programador de Computador 13 pontos.

Prova "Corridas às Cegas":
1º Programador de Computador 17 pontos (0'40"3);
2º Eletricista 15 pontos (0'41"8);
3º Mecânico de Automóveis 13 pontos (0'50"7);
4º Padeiro 12 pontos (0'53"2);
5º Mecânico Geral 12 pontos (1'09"3).

Na prova "Corrida de Cadarços", as equipes marcaram os seguintes pontos:
1º Mecânico de Automóveis 17 pontos;
2º Eletricista 15 pontos;
3º Padeiro 13 pontos;
4º Programador de Computador 12 pontos;
5º Mecânico Geral 2 pontos (não participou).

Na prova "Crônica da Sexa", após julgados os critérios estipulados, as equipes marcaram os pontos abaixo:
1º Programador de Computador 17 pontos;
2º Eletricista 15 pontos;
3º Mecânico de Automóveis 13 pontos;
4º Mecânico Geral 12 pontos;
5º Padeiro 2 pontos (não participou).

Classificação parcial após a 1ª etapa:
1º Mecânico de Automóveis - 60 pontos;
2º Programador de Computador - 59 pontos;
3º Eletricista - 58 pontos;
4º Mecânico Geral - 46 pontos;
5º Padeiro e Confeiteiro - 41 pontos.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Como as empresas brasileiras inovam na prática

Inovação, no Brasil, é uma palavra de múltiplos significados; a percepção se ampara, possivelmente, no fato de que — comparado aos mercados mais maduros — o país parece ainda estar na adolescência quanto à sua identidade inovadora. Assim como ocorre na vida, o período turbulento de aprendizados nem sempre agradáveis se prova a longo prazo um mal necessário, imprescindível para a definição da personalidade. Num futuro não muito distante, ao olhar uma fotografia tirada hoje como se pareceria a inovação no Brasil?

Inovação no Brasil: a fotografia de hoje

Na última edição do Global Innovation Index — estudo anual que compara indicadores de inovação extraídos em mais de 140 países, o Brasil amargou apenas a 70ª posição. A bem da verdade, a América Latina como um todo teve um desempenho que poderia ser considerado no mínimo frustrante, abaixo do alcançado, por exemplo, por nações menos abastadas como Quênia ou Uganda. Ainda de acordo com o estudo, há ambiente favorável à inovação sobretudo no Brasil, Argentina e México; entretanto, este potencial ainda é muito pouco explorado por empresas e governos.

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Um dado interessante deste recorte é que, dentre os países em desenvolvimento, o Brasil aparece apenas atrás da China no quesito “qualidade de inovação”, conceito que corresponde à produção acadêmica e às patentes registradas. Isso, por si só, apoia a teoria do potencial inexplorado, provando que temos conteúdo sendo gerado, mas nos falta ainda empreender.

Aspectos como este nos levam a crer que ainda há um caminho relativamente extenso a ser percorrido, mas isto não significa que, ao longo do trajeto, não será possível deparar com valiosas oportunidades. No portfólio de clientes de consultorias como a MJV, especializada em inovação e tecnologia, figuram empresas nacionais de diversos segmentos, o que atesta quão promissor pode ser o ambiente brasileiro.

Construindo a empresa de amanhã

“O Mapa da Inovação no Brasil” é o título do estudo desenvolvido pela MJV no fim de 2015 com o intuito de mapear a produção nacional obtida a partir do emprego de metodologias e ferramentas de inovação, bem como a estruturação do trabalho em torno do tema e o montante investido. Participaram da pesquisa cerca de 200 líderes das maiores empresas situadas nos principais estados do país e pertencentes aos segmentos de TI, alimentos, telecomunicações, varejo, educação, finanças, seguros, construção civil, mídia, saúde e serviços diversos.

A grande maioria dos entrevistados (82%) afirma que a empresa em que atuam desenvolveu ao menos um projeto ligado à inovação no ano de 2015, ao passo que 36% deles estiveram envolvidos em mais de dez projetos dessa natureza durante o ano passado. Já para 72%, a inovação está na lista de prioridades da empresa, em maior ou menor grau de relevância. Esses dados reforçam a ideia de que o conceito de inovação é ainda fragmentado e se traduz em mudanças incrementais. “É como ter duas empresas dentro de cada empresa: uma que sustenta a estrutura hoje e outra que ainda não performa, mas deve prosperar no futuro”, diz Manuel Falcão, diretor de marketing da Globosat, empresa que tem, em sua missão, buscar constantemente inovação nos modelos de negócio.

Por estarmos vivendo a inovação no Brasil em sua infância — ou adolescência — o resultado dos projetos ainda não se apresenta como algo disruptivo, na maioria dos casos. São geradas alterações na ordem vigente, mas os grandes paradigmas ainda se mantêm. A ordem natural é que depois de tantas mudanças incrementais possamos, então, iniciar a inovação disruptiva.

O principal foco dos projetos de inovação tem sido, em sua maioria, alavancar a vantagem competitiva através da geração de novos produtos e serviços, da digitalização dos canais de comunicação com o cliente e da otimização de processos de venda. Em menor destaque, aparecem também o redesenho de processos internos, a transformação cultural da empresa e de sua infraestrutura, o que denota que o cliente tem sido priorizado no que tange aos projetos de inovação. Essa priorização se justifica pela escassez de recursos decorrente do corte de investimentos deflagrado pela crise.

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Segundo André Lauzana, vice-presidente de capitalização da SulAmérica, a crescente velocidade das mudanças no mercado torna a demanda por novas soluções de negócio ainda mais urgente. Ele reconhece a relevância da entrada das startups nesse contexto: “As startups têm contribuído para as mudanças no mercado, impondo agilidade e foco aos negócios. Somos uma empresa inovadora e estamos sempre atentos às tendências de mercado”. No ano passado o segmento de capitalização da empresa executou dois projetos ligados à inovação e já deu início a um terceiro nos primeiros meses deste ano: “Nossa intenção é fazer cada vez mais projetos que contem com o DNA da inovação, porque o produto de capitalização em si é simples. Nossas soluções de negócio envolvem não só o produto, mas também abordagem comercial, a camada de marketing, a embalagem. É um mix”, comenta Natanael Castro, superintendente de produtos de capitalização. Seu primeiro projeto lançou um novo produto: um seguro que garante contratos de locação. Além do produto, a SulAmérica investiu ainda na experiência do cliente desenvolvendo novos canais digitais para a venda e distribuição desse seguro.

Outro exemplo de inovação em vantagem competitiva vem de uma grande instituição financeira que precisava aprimorar o processo de venda voltado ao segmento de baixa renda. Neste caso, utilizaram o design thinking para definir “personas” (personagens ficcionais concebidos para gerar e validar ideias) que foram cruzadas com padrões de comportamento de compra extraídos do CRM. A partir do casamento de informações, foi possível criar uma espécie de tinder analógico entre clientes e produtos financeiros, isto é, ao abordar um novo cliente, o vendedor tem a possibilidade de encaixá-lo numa das “personas” definidas e, assim, oferecer o produto mais adequado. A taxa de conversão dos vendedores aumentou em mais de 60%.

Já no caso da Kroton, empresa de educação, o foco era melhorar a experiência do usuário em seu segmento de educação a distância (EAD). Paulo de Tarso, vice-presidente de inovação e negócios, explica: “Comparado ao modelo presencial, o EAD 100% online enfrenta uma barreira muito maior para gerar comprometimento do aluno, não só pela distância, mas muitas vezes também pela dificuldade do aluno em usar a plataforma”. Com o objetivo de diminuir a taxa de evasão e melhorar a qualidade do EAD, a Kroton decidiu investir na experiência do usuário, remodelando seu ambiente virtual do ponto de vista da experiência do usuário (UX) e da interface propriamente dita (UI). O novo modelo tem enfoque na organização dos estudos e interação com a turma, incluindo aspectos da gamificação para atender às necessidades do consumidor.

Todos esses projetos têm em comum o uso do design thinking, metodologia de inovação centrada no usuário que propõe a prototipagem rápida em ambientes e tem como princípio a geração de valor tanto para o cliente quanto para o negócio. “Identificamos que trabalhávamos as coisas muito de dentro para fora, consultando pouco o cliente para saber o que ele de fato precisava. A proposta do design thinking é justamente colocar-se no lugar do cliente ou do usuário. É um viabilizador para que a gente tenha um mínimo de estruturação”, defende Luiz Ortiz, diretor de TI da Orizon.

Financiando projetos

Apesar da consciência predominante da necessidade de inovar, a dificuldade em obter financiamento para projetos de inovação ainda aparece como um obstáculo considerável para os gestores. Uma possível explicação para essa aparente contradição consiste no fato de que, em termos gerais, é mais fácil adotar o discurso de entusiasta da inovação do que efetivamente sê-lo. Visto que na maioria das empresas atuantes no país não existe um orçamento específico dedicado à inovação, na prática o dinheiro que financia esse tipo de projeto desfalca o investimento em áreas onde o resultado pode ser mais tangível. Liderar ou envolver-se com tais iniciativas representa um risco que nem todos estão dispostos a assumir. Não causa estranhamento, portanto, que as três principais barreiras citadas pelos entrevistados foram: “tangibilizar os resultados dos projetos”, “financiar projetos de inovação” e “identificar líderes internos que possam apoiar as iniciativas”.

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Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de abril de 2015, já apontava o financiamento dos projetos como principal entrave para a inovação no Brasil. Os líderes da área explicam que, na maioria das vezes, não há orçamento específico para inovação, principalmente nos casos em que não há um departamento único dedicado ao assunto. Diante deste cenário, muitos recorrem a recursos externos, públicos e privados, para complementar seu orçamento de inovação (67,5%, segundo a CNI). Outros acabam por omitir o destino da verba com o intuito de mantê-la no orçamento. Os respondentes da pesquisa mencionaram também a estratégia de executar projetos-teste a custos mais baixos no próprio cliente como forma de viabilizar a prototipagem de novos conceitos. Esses relatos explicam o porquê de muitos dos participantes, apesar de ocuparem cargos de liderança nas empresas, terem respondido “não sei” a respeito do orçamento do qual poderiam dispor.

Na Europa, algumas empresas já experimentam táticas mais ousadas para custear os projetos, como se observa na instituição financeira BNP Paribas Securities Services. Por lá, seu chamado “fluxo estruturado de inovação” permite a participação de milhares de colaboradores espalhados ao redor do globo, num processo faseado que se inicia a partir de uma ideia e termina na entrega de um produto em fase beta, pronto para ir para o mercado. O processo, liderado por Sebastien Nunes, head of innovation and fintech, e Danielle Winandy, global innovation coordinator, ainda está em sua fase piloto e prevê a viabilização de projetos através de um crowdfunding corporativo, tanto de recursos financeiros quanto de recursos humanos. “Os gestores têm a possibilidade de investir parte de seus orçamentos e horas de trabalho nas ideias que acreditam ser as mais promissoras”, diz Danielle. Os investimentos variam entre 50 e 5 mil euros.

O dilema cultural das empresas líderes

No Brasil, a cultura corporativa hierarquizada e com processos muito definidos há anos ainda é uma questão que se faz muito presente como um balizador da inovação, sobretudo no que se refere às iniciativas mais disruptivas. “É difícil você convencer as pessoas dentro de uma empresa que há 100 anos vende o mesmo produto de que existem outras coisas com as quais se pode ganhar dinheiro”, comentou um dos respondentes. Ainda não é tão clara a percepção de que processos e hierarquias sólidos, que foram importantes para consolidar impérios corporativos ao longo do último século, a cada dia mais se revelam como ameaça para a sobrevivência dessas mesmas empresas na era digital.

Outra consequência dessa inadequação cultural é o fato de que identificar um líder inovador que possa “apadrinhar” a disseminação da inovação na empresa foi a terceira dificuldade mais votada na pesquisa. “Eu já tinha como sponsor meu diretor de estratégia, sem ele eu não teria conseguido”, diz Rafael Laskier, gerente de estratégia e inovação da Vale responsável pelo desenvolvimento de um processo interno chamado “coalizões de inovação”. “É uma estrutura paralela em que você põe para trabalhar num mesmo problema gente que habitualmente não trabalha junto.” A iniciativa resulta da percepção da necessidade de reduzir a distância entre as áreas e, ao mesmo tempo, promover novas maneiras de resolver antigos impasses.

Para viabilizar suas coalizões, Rafael precisou primeiro sensibilizar os líderes da empresa por meio de conversas individuais, seguidas de um encontro coletivo em que foram definidos temas a serem trabalhados — processo que durou cerca de três meses. Na segunda fase, foram escolhidas as equipes temporárias de cada coalizão e elaborados os planos estratégicos para a execução do projeto. Na terceira etapa, que é aberta à participação de todos os colaboradores, o projeto é de fato posto em prática.

A resposta da Orizon para dar início a uma estrutura de inovação na empresa foi a criação de um laboratório. Luiz Ortiz, diretor de TI, tinha por objetivo inicial otimizar seu time to market e decidiu montar um laboratório de inovação para tornar o processo de teste e prototipagem mais ágil. Por ter um espaço físico diferenciado e equipe dedicada, Luiz entende que o laboratório serve não só para atender demandas do negócio, mas também para influenciar uma mudança cultural interna. “É algo que tem um apelo além do funcional, de marketing também; as pessoas querem se envolver. Este foi um dos aspectos que levamos em conta na hora de decidir pelo modelo laboratório, pois estávamos em busca de uma mudança cultural”.

A pesquisa abordou também outro viés da cultura corporativa, relativo às características pessoais que supostamente seriam bons indicadores de um perfil inovador; foi pedido aos participantes que indicassem o nível de maturidade de suas empresas em relação a uma lista dessas características. Entre as qualidades suficientemente maduras aparecem: curiosidade, resiliência e criatividade, que são atributos mais lúdicos ou primários num estado evolutivo. Entre as capacidades consideradas inexistentes ou que ainda precisam evoluir estão: metodologias para a inovação, habilidades de comunicação e senso de urgência — características extremamente importantes para a inovação nas empresas.

Deve-se notar que a evolução desse quadro é possível por meio de programas especiais de capacitação interna que aliam teoria e prática em projetos reais, relevantes à companhia. É muito importante que esse novo conhecimento seja aplicado imediatamente para fixar a conexão entre as ferramentas de inovação e a rotina de trabalho.

Uma seguradora nacional deu início a esse processo com a implementação de um sistema no qual os próprios funcionários sugerem temas que são posteriormente aprovados por um comitê e dedicam uma parcela do seu tempo a resolvê-lo. Uma equipe de apoio os auxilia com as ferramentas de inovação necessárias ao processo e dá o suporte adequado ao desenvolvimento das atividades. Os resultados mais perceptíveis são o uso do novo instrumental para resolver problemas do dia a dia e o fomento do intraempreendedorismo, ou o empoderamento dos colaboradores em relação a questões da companhia.

Agentes da inovação

Assim como ocorre com as fases da vida, as transformações no contexto corporativo não se dão de uma hora para outra. Iniciam-se com pequenas e consecutivas mudanças que, embora quase imperceptíveis da óptica de atribuladas rotinas, somadas um dia enfim saltam aos olhos. “Não tem bala de prata, é um processo longo, mas que começa em algum lugar”, comenta Paulo de Tarso.

A pesquisa tornou evidente que a mola motriz desse processo — que coincide com a própria trajetória da inovação no Brasil — ainda está associada a indivíduos que, seja por motivação pessoal ou necessidade profissional, munidos de generosas doses de determinação e resiliência, conseguem fazer transparecer em suas empresas o valor de pensar diferente. A ação desses gestores, na prática, tem caráter quase evangelizador, pois é através deles que potenciais stakeholders do processo se sensibilizam e se dispõem a questionar constantemente.

Na foto de hoje, esses “agentes da inovação” não aparecem no centro da imagem, mas é deles a mão que emana da segunda fila, instantes antes do clique, para tentar domesticar o cabelo desgrenhado do filho adolescente.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Com ajuda da tecnologia, literatura se aprofunda e se relaciona a outros saberes

Quando se fala em uso de tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, é quase inevitável pensar em estratégias para matemática e ciências. Afinal, as tecnologias digitais são um produto direto dos números e experimentos. Mas os recursos tecnológicos têm também enorme potencial para ajudar em literatura e outros conhecimentos das humanidades.

A reflexão subjetiva e a relação estética que o aluno estabelece com determinada obra artística em sala de aula podem ser enriquecidas por experiências anteriores e posteriores a esse momento. E essas experiências extraclasse se dão mais facilmente por meios digitais, pois eles são o principal vetor de cultura da atualidade.

Pesquisador de inovação no ensino de literatura, Marcelo Ganzela, coordenador do curso de Letras no Instituto Singularidades, já experimentou diversas estratégias didáticas com auxílio da tecnologia, como a que é chamada de sala de aula invertida. E elas têm se mostrado bastante positivas, garante.

“O aluno pode estar diante de um poema pela primeira vez em classe, mas se em casa ele já pesquisou sobre o autor, o período histórico, as teorias literárias, a aula fica mais rica. O tempo de discussão com a turma vai além das primeiras impressões”, relata Ganzela.

Para o coordenador, as metodologias híbridas de ensino, que misturam diferentes estratégias didáticas, levam à autonomia do estudante, o que só traz benefícios ao aprendizado. “Você empodera o aprendiz para ele próprio estabelecer uma relação estética com o objeto de estudo. E o aluno pode ser empoderado com a ajuda de várias estratégias híbridas, usadas como forma de dar uma bagagem qualificada”, afirmou.

Um passo além é aproveitar a literatura e a tecnologia para estabelecer objetivos também de língua portuguesa, história, filosofia, sociologia ou outras linguagens artísticas. “O diálogo da literatura com outras áreas é muito fácil, basta a gente fazer certas conexões. Sempre que se trabalha um texto, pode-se expandir para a história daquele momento, ou o movimento filosófico que havia por trás”, cita.

Mais do que estabelecer ligações entre disciplinas, essa visão do ensino permite estabelecer relações do conteúdo das aulas com a vida do estudante. “Gosto muito de promover visitas a espaços e lugares culturais, de forma a despertar uma educação pela sensibilidade. Exploramos tanto espaços físicos quanto virtuais”, disse Ganzela.

Ele garante que os resultados das estratégias híbridas têm sido positivos em diversos aspectos: no feedback dos estudantes, no desempenho acadêmico e, sobretudo, no envolvimento deles com a literatura.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Acadêmicos de Design de Moda produzem looks

Estudantes da 3ª fase do curso Superior de Design de Moda do SENAI/UNESC desenvolvem o projeto "Eu que Fiz". A iniciativa tem como objetivo promover a aprendizagem de forma dinâmica e interdisciplinar, fazendo com que o acadêmico crie, execute e apresente uma coleção de moda, considerando os fatores ergonômicos, produtivos e de sustentabilidade.

De acordo com a coordenadora do curso, Charlene Vicente Amancio Nunes, a relevância do projeto consiste em desenvolver competências, habilidades e atitudes por meio das vivências e experiências que se aproximam do mercado de trabalho.

O projeto será desenvolvido em equipes compostas por quatro acadêmicos, fundamentados em uma temática de coleção que teve início na disciplina de Projeto de Design de Moda II. O projeto é elaborado a partir de estudos de tendências de moda, como: público-alvo, perfil do consumidor e a utilização dos princípios de sustentabilidade.

Os projetos são desenvolvidos em dupla, onde cada uma confeccionará o look a partir de uma roupa vintage de brechó, com a utilização do conceito upcycle (desconstrução e construção). Após a confecção dos looks, a apresentação será feita por meio de um desfile.

No último sábado, dia 2, ocorreu na estrutura do SENAI uma oficina de geração de ideias. Além dos alunos de moda, estavam presentes os alunos do curso de Design da Unesc que também estão desenvolvendo um projeto de acessórios de moda. De acordo com Charlene, a ideia desta união entre os alunos dos dois cursos é que eles possam enriquecer o processo criativo e a geração de ideias para o projeto com a interação e a troca de experiências.


Fonte: JI News.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Brasil recebeu U$ 74 mi de investimento em tecnologias da educação

O Brasil é o país da América Latina que mais recebeu investimento externo para o desenvolvimento de tecnologias na educação, de acordo com um levantamento feito pela consultoria Boston Consulting Group (BCG). Em 2015, 28 empresas tiveram aporte de US$ 74 milhões. Ainda assim, o número é pouco representativo quando se olha para o que acontece no mundo, onde o total movimentado chega a US$ 7,5 bilhões e está concentrado em somente cinco países: Estados Unidos (77% do total), China (9%), Índia (5%), Canadá (3,2%) e Reino Unido (1,8%).

O investimento na área de tecnologia da educação no Brasil, segundo o estudo, é feito em projetos pouco inovadores. Cerca de 95% do investimento feito no país está voltado para materiais didáticos, cursos online e para a educação superior. Em outras palavras, a solução já chega pronta e mais de um terço do investimento (U$ 54 milhões) feito no período é de empresas que desenvolvem e distribuem material didático. Coordenadores da pesquisa atribuem isso a uma falta de política de tecnologia que estimularia a produção de conteúdo original.
Fonte: Estadão.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Quatro países que mais investem em educação no mundo

Vocês sabem quais são os países que mais investem em educação no mundo? Se o Brasil se inspirar neles, teremos grande prosperidade!

No Brasil, a educação é um direito garantido a todos os cidadãos. Entretanto, a realidade é diferente do que está escrito e previsto na Constituição Federal. Ao todo, são mais de dois milhões de crianças e jovens fora da escola. Isso é apenas um retrato do estudo divulgado pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), que aponta o ranking dos países que mais investem em educação no mundo.

Entre os países que lideram o ranking estão Finlândia, Japão, Suécia, Coréia do Sul e Polônia entre os cinco primeiros colocados que mais investem e direcionam parte do seu Produto Interno Bruto (PIB) para educação. O Brasil aparece em boa posição. O problema é que, apesar de investir um alto valor na educação, o montante, por aluno, acaba sendo pequeno por conta da população do país.

Enquanto isso, em 2012, o governo brasileiro investiu na educação básica o valor de 4,7% do PIB. No investimento por aluno, o Brasil acaba ficando apenas na 35ª colocação. Em média, a aplicação por aluno da rede pública de ensino chega à casa dos três mil dólares por ano. Já os países que estão na parte de cima do ranking têm conseguem investir o valor médio por aluno de 8.200 a 9.800 dólares anuais, em todo o período escolar.

Diferentemente dos países que estão acima do Brasil no ranking, apesar do alto investimento em educação, a distribuição e os gastos públicos não são feitos de forma eficiente para que se consiga alcançar e garantir minimamente uma boa educação ao povo brasileiro.

Japão

No Japão, o calendário escolar é bem diferente e apresenta outros aspectos dos que estamos acostumados aqui no Brasil. Lá, o ínicio das aulas é no 1º dia de abril. Além disso, algumas escolas privadas e até mesmo públicas adotam aulas aos sábados, para que os alunos possam ter acesso e conhecimento em mais assuntos além dos retratados durante a semana regular.

Finlândia

O país tem o seu sistema de educação reconhecido mundialmente por ser o mais eficiente e qualificado desde a pré-escola até o ensino superior. A Finlândia investe cerca de 50% do seu PIB em um sistema de ensino que oferece em escolas públicas além do ensino básico, serviços médicos, dentários e alimentação.

México

Atrás do Brasil no ranking mundial de educação, o México tem um sistema educacional bem parecido com o brasileiro. Mesmo com o alto investimento em educação, a sua distribuição não consegue alcançar todas as regiões do país. Apesar disso, os alunos mexicanos têm se destacado em competições internacionais graças ao incentivo do governo e das instituições de ensino que projetam uma melhora no ranking para os próximos quatro anos.

Estados Unidos

Apesar de figurar como a maior economia do mundo, os Estados Unidos ocupam apenas a 19ª posição no ranking mundial dos países em educação. Com cerca de 70 milhões de dólares que podem ser investidos em programas educacionais, o governo americano sofre para equilibrar na balança os problemas sociais que existem na estrutura educacional do país.

O que acontece são problemas de desigualdade nas escolas, oferta baixa de vagas para os estudantes carentes e, além disso, o alto grau de exigência das universidades na admissão dos seus alunos tem dificultado uma melhor posição para o país no ranking.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Curso de Operador de Processos Cerâmicos é lançado

Iniciou nessa terça-feira, dia 29, o curso de Operador de Processos Cerâmicos uma parceria entre SENAI e Cecrisa Revestimentos Cerâmicos. As aulas são gratuitas, ministradas na estrutura do Senai e o intuito é capacitar jovens entre 18 e 24 anos para o mercado de trabalho.

De acordo com a supervisora do setor fiscal e tributário da Cecrisa, Fabíola Cizeski Demeneck, a empresa busca inserir jovens nas indústrias, contribuindo com a sua especialização e ressaltando a responsabilidade social da Cecrisa. “Temos muitas dificuldades em encontrar profissionais capacitados. Com esta oportunidade, eles poderão chegar ao mercado já com conhecimento suficiente, ou seja, com um passo à frente dos demais concorrentes”, frisa Fabíola.

Segundo o coordenador do Núcleo de Qualificação e Aperfeiçoamento do SENAI, Maicon Jung Canever, as aulas serão ministradas de segunda-feira a quinta-feira, das 19 às 22 horas, totalizando cinco meses e 210 horas de curso. “As aulas serão dinâmicas, aliando teoria e prática ao longo de toda grade montada especialmente para este curso”, frisa.

As vagas para o preenchimento da turma foram divulgadas pelo Bairro da Juventude.

Colaboração: Douglas Saviato / Novo Texto Comunicação.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Cinco tendências de tecnologia para a educação

As constantes mudanças, principalmente tecnológicas, que vivemos atualmente, tem influenciado diretamente a educação. Cada vez mais a tecnologia invade a área do ensino e revoluciona o processo de aprendizagem. Então, se você é gestor educacional, educador ou professor, vai gostar ainda mais de saber as 5 tendências de tecnologia para a educação.

Em 2016, podemos esperar mais novidades nessa área tão importante para a sociedade. A maioria já está sendo colocada em prática, mas deve se fortalecer nesse próximo ano.

Tendências de tecnologia para a educação

1 - Ensino Personalizado

Cada pessoa tem suas preferências, interesses e facilidades de aprendizado. Mas sempre foi inviável pensar em um ensino personalizado, que atendesse as particularidades de cada indivíduo. A tecnologia rompe esse paradigma e cria uma nova oportunidade. Os alunos podem ser direcionados por meio de diversos recursos, como vídeos e infográficos. Com a multiplicidade de conteúdo disponível online, os estudantes também ficam livres para construir o seu próprio caminho de aprendizagem.

2 - Aprendizado Informal / Ideal colaborativo

Em tempos de economia compartilhada e redes sociais, as relações entre “pessoas reais” se intensificaram. Hoje, todos estão conectados e dispostos a compartilhar conhecimento. Esse cenário é ideal para a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, que ofereçam cursos informais sem vínculos com uma instituição de ensino. Assim, a tendência é que as pessoas compartilhem cada vez mais seus conhecimentos, aumentando o número de vídeos, tutoriais, textos e outros formatos possíveis de ensino.

3 - Vídeos e novos formatos

Os vídeos já se consolidaram como ferramenta fundamental para vários segmentos, inclusive a educação. Mas a tendência é que eles se tornem mais dinâmicos, sejam utilizados de modo estratégico e atinjam mais pessoas. Outros formatos inovadores também devem ganhar força como o streaming de aulas e animações.

4 - Gamificação

A proposta da gamificação é deixar o aprendizado mais atrativo para os alunos. Para isso, a ideia é trazer elementos dos videogames, como rankings e desafios, para aplicativos e plataformas de educação. Dessa forma, os estudantes tendem a absorver melhor os conteúdos e se interessam mais por aquilo que é transmitido. Esse é um processo que já está em prática há alguns anos, mas que vem ganhando força recentemente.

5 - Blended Learning (Ensino Híbrido)

A tecnologia também vai entrar nas salas de aula e fazer parte do currículo escolar. A tendência é que os ambientes de ensino mesclem o online com o offline, o que caracterizamos de “Ensino Híbrido”. Essa estratégia contribui para a personalização do ensino, já que coloca o aluno no centro do processo e deixa as aulas muito mais dinâmicas.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Vale a pena estudar pelo YouTube?

Entenda que o canal de vídeos pode ser muito mais importante na hora dos estudos do que você pensa. Com certeza você já deve ter visto algum vídeo do YouTube, mas você sabia que esse canal não tem apenas vídeos engraçados e clipes musicais? Há muitos professores que publicam aulas online no YouTube, que podem ser muito úteis e importantes para você na hora dos estudos.

É claro que você deve se comprometer a ver apenas vídeos relacionados ao conteúdo, e se for assim, esse site vale muito a pena na hora de estudar. Desta forma, selecionamos algumas dicas do por que o YouTube está com tudo quando o assunto são estudos, provas, e aprender!

1 – Diferentes professores

Quantas vezes o professor já foi culpado por não explicar direito a matéria?

Olha, só aqui em casa, isso acontece quase sempre. Só que, desta vez, não teremos mais desculpas, porque no YouTube há uma série de professores explicando de diferentes modos, o mesmo conteúdo.

As aulas online podem ser uma nova forma de entender o que não está claro para você. Pesquise canais de professores e veja qual consegue ensinar da maneira mais fácil.

2 – Novos métodos

Às vezes algo ficou mal explicado na matéria, aí você não perguntou para o seu professor, ele continuou o conteúdo, e tudo deu nó na sua cabeça. Agora é hora de estudar, e o que você vai fazer?

O YouTube responde. Ou melhor, te ajuda.

Procure diferentes vídeos sobre o que você está aprendendo, pois às vezes outros professores têm novos métodos de aprender, seja com paródias, associação, ou simplesmente podem ser mais claros, com um jeito mais fácil de ensinar.

Tenha sempre salvo canais de professores entre os seus favoritos, já que eles irão salvar sua nota no final do ano.

3 – Dá para voltar ou acelerar o conteúdo

Em outras vezes, algo ficou mal explicado, ou você até entendeu, mas não sabe o porquê daquilo. Esses dois casos acontecem porque os professores explicam as matérias por capítulos e assim nada acontece isolado ou por acaso. Tudo tem um por que, mas você ainda não sabe.

Ciente disso, aproveite e entenda melhor como tudo funciona com as aulas online. Geralmente elas tratam de um assunto completo, e você terá uma visão mais ampla sobre aquilo que está aprendendo. E ainda, dá para voltar quantas vezes quiser se não entender, só apertar um botão que tudo acontece de novo.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Como dividir e calcular tempo de estudo?

Fazer um cronograma de estudo pode auxiliar a dividir seu tempo de estudo. Independente se você esta estudando para o vestibular, para um concurso público ou para uma prova do semestre, o ideal é fazer um plano de estudos bem elaborado com uma rotina para manter a disciplina e conseguir alcançar as metas traçadas, montando seu cronograma ficará bem mais fácil.

Existem pequenos pontos a serem observados que podem auxiliar a dividir e calcular o tempo de estudo melhorando seu desempenho.

Organização
Tenha uma agenda e a mantenha organizada, nela anote as datas dos trabalhos e provas, o tema que devem ser estudados, não se esqueça de anotar também as datas importantes e seus compromissos familiares como os momentos de lazer, com isso você se programa e sabem quais horários tem disponível para reservar aos estudos, não se esqueça de anotar nada em seu cronograma.

Autoconhecimento
Faça uma autoanalise para identificar quais são suas habilidades em qual matéria ou assunto você tem mais facilidade e qual tema merece mais atenção isso vai facilitar na montagem do seu cronograma.

Elaborando o cronograma
Ao elaborar seu cronograma coloque seis dias da semana, escolha os que fiquem melhor para você, separe um horário para estudar que deve ser de duas a quatro horas diárias, de acordo com as suas possibilidades, dentro desse período para cada hora estudada coloque intervalos de descanso de quinze minutos, não se esqueça de colocar no cronograma, pois o intervalo também faz parte do seu plano de estudos. Enquanto faz o cronograma observe seu tempo disponível e quais matérias tem mais ou menos dificuldade, mescle as matérias, procure estudar três matérias por dia, de diferentes assuntos para assimilar melhor os temas estudados.

Tempo
O cronograma deve ser dividido por disciplinas e os assuntos relacionados, isso deve ser feito toda semana, o tempo dedicado a cada matéria deve ser de acordo com sua facilidade em relação ao tema, mesmo assim nunca dedique menos de uma hora para cada matéria.

Preparação
Antes de começar estudar separe todo material que vai utilizar, não perca tempo siga os horários de seu cronograma, seu tempo é precioso por isso cheque tudo antes, apostilas, livros, atividades, pesquisas, etc. O local onde você vai estudar deve estar limpo e organizado, bem iluminado e arejado, antes de começar vá ao banheiro e deixe água perto de você, mantenha a atenção nos estudos e não se distraia com bobagens.

Dicas
  • Coloque seu cronograma em um local visível e siga corretamente.
  • Faça anotações e deixe coladas em locais estratégicos para não esquecer nenhuma data ou atividade que deve ser feita.
  • Procure estudar sozinho muitas vezes quando estamos em grupo nos dispersamos mais facilmente e o rendimento diminui.
  • Sempre consulte seu cronograma e atualize sua agenda, semanalmente refaça seu cronograma atualizando os assuntos e as atividades a serem desenvolvidas, procure conciliar o horário da escola ou do cursinho com seus estudos em casa assim você reforça seu aprendizado.

  • Boa sorte!

    terça-feira, 22 de março de 2016

    Cinco dicas para usar o Google Tradutor

    Essa ferramenta é muito boa para estudar inglês, mas você precisa ter cuidado e cautela para não aprender errado. Vamos ver algumas dicas para você que está estudando inglês pela internet e precisa do Google tradutor.

    1 - Com o Google tradutor você consegue aprender a pronúncia das palavras – essa é uma das poucas ferramentas de idiomas que te ajuda a aprender a pronúncia. O interessante é que você escuta a pronúncia de forma mais lenta e consegue repetir até entender como fala. O legal é que você pode aprender qualquer palavra e sem medo pois a pronúncia estará correta.

    2 - Essa ferramenta funciona como um dicionário, você vai digitar a palavra que deseja eles vão traduzir e também vão mostrar sua classificação gramatical, os sinônimos que a palavra possui e os diversos significados.

    3 - Você pode traduzir do inglês para o português e do português para o inglês, então se você não lembra como fala uma palavra em inglês é só usar a ferramenta. E se não sabe o que aquela palavra em inglês significa é só conferir. É possível usar a ferramenta das duas formas e você irá aprender inglês do mesmo jeito.

    4 - Uma dica legal para aprender a gramática é escrever o texto em inglês e depois colocar no Google tradutor para ver se ficou correto. Como foi dito, ele não corrige da forma certa, mas é uma forma de melhorar a escrita.

    5 - Uma outra forma de melhorar a gramática é escolher um texto em português, usar o Google tradutor e depois corrigir a tradução que ele fez dando sentido ao texto.

    segunda-feira, 14 de março de 2016

    SENAI de Criciúma possui novo diretor

    O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Criciúma possui um novo diretor. Há 17 anos no SENAI, sendo seis deles como diretor da unidade de Tubarão, Maximiliano de Oliveira Alves tomou posse no dia 24 de fevereiro. Entre os projetos para este ano está a concretização de um estudo para identificar novas demandas da indústria da região, a inauguração de um novo bloco na estrutura do Senai, e a instalação de uma unidade da instituição em Sombrio.

    De acordo com o novo diretor, uma série de indicadores serão avaliados para identificar as reais necessidades da região para que a área de atuação do SENAI se amplie. “Iremos conversar com sindicatos e empresários, por exemplo, para verificar qual rumo seguir, sempre com o objetivo de fazer com que a cidade se desenvolva ainda mais”, frisa Alves.

    Atualmente, são realizadas no SENAI capacitações na abrangência de educação nas áreas de confecção de moda, construção civil, cerâmica, informática, entre outras. Já na área de Tecnologia, o Instituto SENAI de Tecnologia em Materiais atua em pesquisa aplicada, consultoria e metrologia.

    Outra novidade para a região Sul será a abertura de uma unidade na cidade de Sombrio, no Vale do Araranguá. A intenção é que o local esteja em funcionamento em abril com o curso de panificação, além de capacitações de eletricidade predial e industrial, costura industrial, modelagem e na área de informática.

    Além disso, está programado para o primeiro semestre deste ano a inauguração da ampliação da estrutura do SENAI, que está em fase de finalização. No local, serão atendidos cursos na área de educação profissional. Alves avalia, ainda, que a capacitação é essencial para a colocação no mercado. “Aqueles que procuram por capacitação têm mais chances para se empregar, tendo em vista a alta competitividade atual”, disse.

    Colaboração: Douglas Saviato / Novo Texto Comunicação.

    sexta-feira, 11 de março de 2016

    Cinco filmes sobre professores para se inspirar

    Os professores são pessoas que marcam nossas vidas e que jamais serão esquecidos. Com isso, nada melhor do que relembrar os mestres que marcaram nossa vida. Abaixo, cinco filmes sobre professores para inspirar você!

    Sociedade dos Poetas Mortos (1989)
    Este é um verdadeiro clássico de Robin Williams que acaba desafiando os pensamentos críticos de seus alunos, fazendo com que os mesmos se sintam inspirados e passem a entender a literatura e a poesia. Com isso, o professor acaba apresentando para sua classe a história impressionante da Sociedade dos Poetas Mortos os encorajando a desafiar a forma tradicional escolar e o modelo de sociedade.

    Mentes Perigosas (1995)
    Este filme apresenta Michelle Pfeiffer que passa de ex – fuzileira naval, a professora de uma escola na periferia de sua cidade, com isso usa métodos que não são muito convencionais para dar aulas.

    Mr. Holland – Adorável Professor (1995)
    Richard Dreyfuss decide lecionar para ter mais dinheiro e com isso se dedicar a música. Para poder financiar os estudos e o tratamento do seu filho ele decide se dedicar mais a escola e seus alunos.

    O sorriso de Mona Lisa (2003)
    Neste filme Julia Roberts acaba interpretando o papel de uma professora que ministra aulas da história da arte, bem à frente do seu tempo. Com isso ela desafia a forma conservadora da escola e dos seus estudantes que pensam apenas em casar e ter os seus filhos.

    Entre os muros da escola (2008)
    Este filme apresenta a realidade que é vivida pelos professores em uma escola de ensino médio da periferia de Paris, que retrata a vida de professores do mundo todo. François Marin aprende a lidar com a forma rebelde dos alunos e tem que aprender a lidar com as difíceis histórias pessoais deles.

    quinta-feira, 10 de março de 2016

    Visita técnica de alunos da aprendizagem

    Os alunos do curso de Aprendizagem Industrial de Pedreiro de Edificações, em parceria com a Construtora Fontana, acompanhados do instrutor Anderson Crecencio Mota, realizaram na manhã desta quinta-feira, 10 de março, visita técnica na obra Volpago.

    quarta-feira, 9 de março de 2016

    Seis tendências nas redes sociais em 2016

    Se você é adepto das Redes Sociais, seja para gerar negócios ou para uso pessoal, saiba que 2016 promete muitas novidades!

    A inovação no mundo virtual é constante e a cada ano temos previsões de quais assuntos estarão em foco. Separamos para você algumas das tendências nas redes sociais em 2016.

    Real time
    Transmissões de conteúdo ao vivo são cada vez mais utilizados como marketing de conteúdo em Mídias Sociais, seja no Snapchat, ou até mesmo no Facebook. Esse ano isso deve ficar ainda mais forte, aliado também ao relacionamento com seu público de forma mais ágil e com publicações sobre assuntos que estão acontecendo no exato momento.

    Realidade aumentada
    Foursquare, o aplicativo de geolocalização, tem uma aposta para este ano: a realidade aumentada. É uma forma de interligar o mundo real com o virtual, e é vista por muitas pessoas, como Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, como o futuro da internet. O Foursquare ficou conhecido como o aplicativo para check in e recomendação de locais e deve utilizar mais a seu favor a tecnologia da realidade aumentada para atrair ainda mais usuários em sua rede.

    Conteúdo em vídeos
    Os vídeos são grandes causadores de engajamento, e 2016 o reinado dessa forma de conteúdo deve continuar. Vídeos curtos são cada vez mais compartilhados e sua força é tão grande, que pode ser verificada com o sucesso avassalador de Instagram, Snapchat e até mesmo Periscope. O Youtube, maior canal de vídeos do mundo continuará investindo milhões para se manter no topo das redes deste tipo de conteúdo, e oferece a grande oportunidade a quem deseja obter uma grande audiência a um custo baixo.

    Mídia paga
    Por mais que a compra de mídia em redes sociais já seja mais que uma realidade, a tendência é que em 2016 a necessidade de investimento em publicidade paga seja ainda maior. O alcance orgânico continuará diminuindo e torna-se cada vez mais imprescindível destinar uma boa verba para ferramentas como o Facebook Ads.

    Privacidade
    O investimento das redes sociais na privacidade dos dados dos usuários é uma forte tendência para 2016, já que tivemos casos de fotos e informações vazadas em algumas das principais redes utilizadas. O Snapchat, por exemplo, já sofreu com ataques de hackers, que divulgaram conteúdos privados de muitas pessoas, e diversos golpes foram descobertos no aplicativo de mensagens WhatsApp.

    Botões call-to-action
    O conceito de call-to-action é simples: induzir o usuário a realizar alguma ação sendo intuitivo e objetivo. Os botões para recursos são cada vez mais usados em mídias sociais, como se pode verificar com o Pinterest, que permite o usuário realizar uma compra dentro da própria rede social. Instagram é outro canal que passou a utilizar botões CTA há pouco tempo, e que obteve um efeito positivo. A tendência é que cada vez mais esse recurso seja utilizado pelas redes sociais, de modo a incentivar o usuário a interagir mais efetivamente com sua marca.

    terça-feira, 8 de março de 2016

    Leitura dinâmica: o segredo para estudar mais rapidamente

    Boa parte dos adolescentes, jovens e até adultos reclamam da dificuldade de se concentrar para estudar e aproveitar ao máximo os benefícios que o estudo pode proporcionar. Pesquisas comprovam que boa parte dos brasileiros sofrem bastante na hora de se concentrar para realizar uma atividade.

    E se você faz parte dessa realidade, fique atento a nossas dicas para se tornar alguém mais estudioso, conseguindo se concentrar e de quebra, de forma mais rápida!

    Ler é o melhor remédio

    Nem todos nascem com o gosto da leitura, mas perceba: caso exista alguém ao seu redor que tem como um de seus maiores hobbies a leitura, com certeza ele possuirá a habilidade de ler rápido. Isso acontece porque o fato de o cérebro entrar em contato com diversas letras e frases constantemente, faz com que seu reconhecimento das mesmas se torne ainda mais rápido nas vezes seguintes.

    Você não precisa necessariamente devorar milhares de livros, mas tente ler pelo menos um pouco durante todos os dias, revistas, artigos e até mesmo sites. O importante é botar o seu cérebro para funcionar. E acredite, com o passar do tempo você irá notar muita diferença.

    Concentração

    Cada pessoa possui seu método particular de estudo, o qual provavelmente considera o mais eficiente. Porém, o ideal é que os estudos aconteçam em um local tranquilo, de cores claras (o que auxilia na calma e na concentração), e de preferência, em total silêncio. Evite também enquanto isso mexer em celulares, abrir suas redes sociais enquanto tenta realizar alguma atividade, pois esses itens são os maiores inimigos da concentração.

    Foque em estudar e esqueça de todo o resto, pelo menos por aquele momento. Quanto menos você se distrair, mais rápido conseguirá entender aquilo que a leitura pretende transmitir e consequentemente, finalizará mais rápido, sobrando mais tempo para o lazer.

    Use a voz

    Ler em voz alta para muitos é o elemento chave para decorar e ter melhor compreensão daquilo que está sendo aprendido no momento. Se você não é adepto dessa técnica, não custa tentar. Foque naquilo que tem mais dificuldade ou que deseja aprender de uma vez por todas e repita várias vezes em voz alta.

    De acordo com alguns estudos, essa técnica faz com que o cérebro guarde mais facilmente as informações ali repassadas, fazendo com que você decore tudo aquilo e aprenda de uma vez por todas, sem precisar fazer muito esforço.

    Calcule seu tempo

    Para uns isso pode parecer algo como trabalhar sob pressão. Porém, é uma ótima maneira de perceber o quanto seus estudos estão rendendo. Estabeleça um horário para começar a estudar e um horário para finalizá-lo.

    Esforce-se ao máximo para atingir essa meta. Assim, você se empenhará em se concentrar ainda mais, sem deixar com que qualquer coisa te distraía e consequentemente, prestando atenção naquilo que está fazendo.

    Veja isso como uma meta para verificar como anda sua concentração e capacidade de aprendizado e não uma obrigação. Com o tempo, os resultados serão ainda mais satisfatórios.